Em primeiro lugar, há que se ter na visão da organização de que a "pessoa" de quem se está falando é um ser humano, sujeito a conflitos de toda ordem (pessoais, profissionais, emocionais, psicológicos etc) e que estes podem afetar o bom desenvolvimento de seu trabalho na organização. O próprio setor de gestão de pessoas é que deve tratar desse tema, ver as possíveis soluções, para todos os colaboradores da empresa.
Se o colaborador tem um bom nível técnico, ele tem a possibilidade de realizar um bom trabalho, mas isso não significa que vai efetivamente agir dessa maneira, porque a motivação contínua para a realização das tarefas deve estar presente. Um bom relacionamento com os colegas, a chance de ser promovido, o estímulo a aprimoração de seu conhecimento, cursos e formação técnica, obtenção de prêmios como viagens, repartição dos lucros, essas são maneiras de motivar.
Trabalhar em uma atividade prazerosa, que não seja repetitiva e enfadonha, também auxilia na saúde organizacional. Ser visto pelo superior hierárquico, como alguém capaz de conseguir bons resultados. Ter segurança e poder de decisão faz com que o colaborador tenha sentimento de "dono" e busca resultados para a empresa. Não é uma forma somente de receber salários em troca das horas de trabalho desenvolvidas, mas de pensar em como pode contribuir positivamente para o desenvolvimento e crescimento da empresa.
A organização que possui claros sua missão, visão e valores e faz com que seus colaboradores sintam-se "donos", cumprindo com os objetivos da mesma, é a que se consolida no mercado.