A meu ver, ambas as traduções foram realizadas pelos programas de tradução em Libras destacando interpretações imprecisas afetando a compreensão das frases traduzida na língua alvo. As produções ficaram pobres, pois não se apropria de termos usados na língua alvo, isso porque esses, não contam com uma abordagem estatística onde seria possível mapear outras terminologias já usadas para o contexto da frase. Isso não é possível, pois os programas trabalham com um sistema de banco de dados, dicionário. Quando o usuário insere uma frase, o programa reconhece apenas as palavras e não o contexto, assim a tradução fica como português sinalizado.
Nos dois aplicativos o sinal “COMO” foi apresentado com expressão de pergunta, e não era este o sentido desta palavra na frase, e sim no sentido de comparação. O sinal “ANOS” apresentou-se como tempo e não idade. O Hand Talk apresentou o sinal “LÍNGUA” como parte do corpo humano e não a língua “idioma”. Os dois aplicativos no sinal “DEU” apresentam o tempo + sinal e não usaram classificadores. ProDeaf no sinal “MORDIDA” fez a soletração da palavra M-O-R-D-E-R ao invés de sinalizar.
Nas três frases penso que a tradução adequada seria: